domingo, 29 de novembro de 2009

acervo do MAM

O acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo conta com mais de 5 mil obras, com foco na produção brasileira moderna e contemporânea. O museu mantém uma política de atualização e ampliação permanente do acervo, por meio de aquisições e doações de empresas, artistas e colecionadores.

As obras que integram o acervo do MAM estão disponíveis nas duas edições do Inventário: catálogo geral do acervo do Museu de Arte de São Paulo, publicadas em 2000 e em 2007.

O MAM foi criado em 1948, por iniciativa do empresário Francisco Mattarazzo Sobrinho e de um grupo de artistas e intelectuais, entre eles Sergio Milliet, Tarsila do Amaral, Villanova Artigas, Antonio Candido e Oswald de Andrade. A constituição do museu inspirou-se no modelo do Museum of Modern Art de Nova York (MoMA).

A primeira coleção do MAM reunia obras de artistas como Alexander Calder, George Grosz, Marc Chagall, Wassily Kandinsky e Fernand Léger, entre os estrangeiros, e Di Cavalcanti, José Antônio da Silva e Mário Zanini, entre os brasileiros.

Durante a década de 1950, a coleção do MAM ampliou-se por meio de aquisições e doação de artistas e, principalmente, com os prêmios das Bienais Internacionais de São Paulo. Em 1963, no entanto, todo o acervo do MAM foi doado à Universidade de São Paulo, formando a coleção inicial do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP).

Em 1967 a formação de um novo acervo ganhou impulso com a doação da coleção de Carlos Tamagni, que reunia obras de Alfredo Volpi, Clóvis Graciano, Francisco Rebolo e Aldo Bonadei, entre outros.

Teve início a segunda fase do Museu de Arte Moderna de São Paulo, focada sobretudo na arte contemporânea. Em 1969, por iniciativa de Diná Lopes Coelho, o MAM realizou a primeira edição do Panorama da Arte Atual Brasileira, reunindo a produção artística emergente no país. O Panorama da Arte Brasileira passou a realizar-se periodicamente e as obras premiadas no Panorama passaram a integrar a coleção do MAM.

Nas décadas seguintes, o museu ampliou seu acervo com doações expressivas de empresas e de artistas como Lívio Abramo, que doou xilogravuras realizadas entre 1932 e 1970. Em 1972, o jornal O Estado de S. Paulo doou mais de seiscentos originais de desenhos e gravuras, de artistas como Antonio Henrique Amaral, Antonio Bandeira, Sérvulo Esmeraldo, Mira Schendel e Wesley Duke Lee. Outras coleções passaram a integrar o acervo do museu por meio de doações, como a coleção Paulo Figueiredo e a coleção Kodak do Brasil.

Em 1986, o MAM criou o Clube dos Colecionadores de Gravura, inspirado em modelo norte-americano e europeu, empenhado em incentivar o colecionismo e ampliar a coleção do museu. Obras de Maria Bonomi, Fayga Ostrower, Evandro Carlos Jardim, Arcângelo Ianelli e Luiz Paulo Baravelli incorporam-se ao acervo. Em 2000 foi criado o Clube da Fotografia, que trouxe obras de artistas como Rochelle Costi, Rômulo Fialdini, Thomas Farkas e Luiz Braga ao acervo do MAM. No mesmo ano, o museu criou o Núcleo Contemporâneo, reunindo associados para apoiar a produção artística e contribuir para a ampliação da coleção.

Atualmente a coleção do MAM compreende mais de 5 mil peças, entre pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo, instalação e performance, produzidas por mais de mil artistas. Entre eles figuram os nomes mais expressivos da produção moderna e contemporânea brasileira, como Lívio Abramo, Flávio de Carvalho, Paulo Bruscky, Hélio Oiticia, Lygia Clark, Nelson Leirner, Cildo Meireles, Regina Silveira, Carlos Fajardo, Beatriz Milhazes, Rafael França, Vick Muniz e Rivane Neuenschwander.



INFORMAÇÕES DO SITE: http://www.mam.org.br/2008/portugues/default.aspx

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