segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Museu de arte moderna do Rio de Janeiro


Você sabia que também existe um museu de arte moderna no Rio de Janeiro?!
O tudo sobre o mam conta tudo:

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ

Histórico
Fruto das transformações culturais que têm lugar no período após a II Guerra Mundial (1939-1945), e que entre nós se traduz no crescimento das cidades e na diversificação de seus equipamentos culturais, o Museu de Arte Moderna, criado em 1948, no Rio de Janeiro, acompanha o modelo do Museum of Modern Art - MoMA [Museu de Arte Moderna], em Nova York (1929), do mesmo modo que o Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM/SP (1948).
Um "museu vivo", com exposições, música, teatro e cinema, além de debates: eis o intuito central da instituição, presidida pelo colecionador e industrial Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894 - 1968).
As diferenças mais evidentes entre o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o de São Paulo parecem ser a abertura do museu carioca às artes aplicadas, sobretudo ao design e ao desenho industrial, e sua vocação educativa, que se concretiza por um serviço de biblioteca atuante (a cargo da crítica literária Lúcia Miguel Pereira) e por ateliês abertos ao público.
Diversos profissionais são convidados para implantar as atividades do museu: Candido Portinari (1903 - 1962), pintura; Bruno Giorgi (1905 - 1993), escultura; Alcides Miranda (1909 - 2001), arquitetura; Luís Heitor (1905 - 1992), música; Santa Rosa (1909 - 1956), teatro; e Luís Roberto Assumpção Araújo, cinema. O museu funciona inicialmente em salas cedidas pelo Banco Boa Vista, na praça Pio X, passando em seguida para um espaço improvisado entre os pilotis do prédio do Ministério da Educação e Saúde, onde é aberta ao público a mostra Pintura Européia Contemporânea (janeiro de 1949). Das 32 obras apresentadas nesta exposição, 12 irão compor o acervo do museu, que contará em seguida com doações de Raul Bopp (1898 - 1984), Marques Rabelo e Oscar Niemeyer (1907), entre muitos outros.


O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é palco de importantes mostras de artistas nacionais e estrangeiros, além de abrigar conferencistas internacionais. A instituição acolhe grupos e movimentos de vanguarda da arte nacional nos anos de 1950 e 1960, como é possível aferir por mostras como: Exposição do Grupo Frente (1955), Exposição Nacional de Arte Concreta (1957) e mostra da Arte Neoconcreta (1959). Tropicália (1967), obra célebre de Hélio Oiticica, na origem do movimento tropicalista nas artes, é exposta na mostra Nova Objetividade Brasileira, realizada no museu em abril de 1967. O incêndio ocorrido em 1978, quando de uma retrospectiva histórica do uruguaio Torres-Garcia (1874 - 1949), marca um momento trágico na história do museu, que tem parte do seu acervo e instalação destruídos. Em 1992, reorganiza-se o acervo com a transferência, para o museu, em regime de comodato, de parte da coleção de obras brasileiras de Gilberto Chateaubriand.




INFORMAÇÃO TIRADA DO SITE : http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=881

domingo, 29 de novembro de 2009







Essas fotos são das obras do Mateo Lopez. Mateo é um dos artistas residentes do Panorama, nascido em 1978 em Bogotá, Colômbia. Suas obras podem ser vistas “como a expansão do desenho para além do traço sobre o papel: tanto no sentido físico, com recortes, dobras e colagens, como enquanto objetos recriados em papel e tinta.”, assim é sua descrição feita pelo MAM.


AS FOTOS FORAM TIRADAS POR SARA RISSATO

acervo do MAM

O acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo conta com mais de 5 mil obras, com foco na produção brasileira moderna e contemporânea. O museu mantém uma política de atualização e ampliação permanente do acervo, por meio de aquisições e doações de empresas, artistas e colecionadores.

As obras que integram o acervo do MAM estão disponíveis nas duas edições do Inventário: catálogo geral do acervo do Museu de Arte de São Paulo, publicadas em 2000 e em 2007.

O MAM foi criado em 1948, por iniciativa do empresário Francisco Mattarazzo Sobrinho e de um grupo de artistas e intelectuais, entre eles Sergio Milliet, Tarsila do Amaral, Villanova Artigas, Antonio Candido e Oswald de Andrade. A constituição do museu inspirou-se no modelo do Museum of Modern Art de Nova York (MoMA).

A primeira coleção do MAM reunia obras de artistas como Alexander Calder, George Grosz, Marc Chagall, Wassily Kandinsky e Fernand Léger, entre os estrangeiros, e Di Cavalcanti, José Antônio da Silva e Mário Zanini, entre os brasileiros.

Durante a década de 1950, a coleção do MAM ampliou-se por meio de aquisições e doação de artistas e, principalmente, com os prêmios das Bienais Internacionais de São Paulo. Em 1963, no entanto, todo o acervo do MAM foi doado à Universidade de São Paulo, formando a coleção inicial do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP).

Em 1967 a formação de um novo acervo ganhou impulso com a doação da coleção de Carlos Tamagni, que reunia obras de Alfredo Volpi, Clóvis Graciano, Francisco Rebolo e Aldo Bonadei, entre outros.

Teve início a segunda fase do Museu de Arte Moderna de São Paulo, focada sobretudo na arte contemporânea. Em 1969, por iniciativa de Diná Lopes Coelho, o MAM realizou a primeira edição do Panorama da Arte Atual Brasileira, reunindo a produção artística emergente no país. O Panorama da Arte Brasileira passou a realizar-se periodicamente e as obras premiadas no Panorama passaram a integrar a coleção do MAM.

Nas décadas seguintes, o museu ampliou seu acervo com doações expressivas de empresas e de artistas como Lívio Abramo, que doou xilogravuras realizadas entre 1932 e 1970. Em 1972, o jornal O Estado de S. Paulo doou mais de seiscentos originais de desenhos e gravuras, de artistas como Antonio Henrique Amaral, Antonio Bandeira, Sérvulo Esmeraldo, Mira Schendel e Wesley Duke Lee. Outras coleções passaram a integrar o acervo do museu por meio de doações, como a coleção Paulo Figueiredo e a coleção Kodak do Brasil.

Em 1986, o MAM criou o Clube dos Colecionadores de Gravura, inspirado em modelo norte-americano e europeu, empenhado em incentivar o colecionismo e ampliar a coleção do museu. Obras de Maria Bonomi, Fayga Ostrower, Evandro Carlos Jardim, Arcângelo Ianelli e Luiz Paulo Baravelli incorporam-se ao acervo. Em 2000 foi criado o Clube da Fotografia, que trouxe obras de artistas como Rochelle Costi, Rômulo Fialdini, Thomas Farkas e Luiz Braga ao acervo do MAM. No mesmo ano, o museu criou o Núcleo Contemporâneo, reunindo associados para apoiar a produção artística e contribuir para a ampliação da coleção.

Atualmente a coleção do MAM compreende mais de 5 mil peças, entre pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo, instalação e performance, produzidas por mais de mil artistas. Entre eles figuram os nomes mais expressivos da produção moderna e contemporânea brasileira, como Lívio Abramo, Flávio de Carvalho, Paulo Bruscky, Hélio Oiticia, Lygia Clark, Nelson Leirner, Cildo Meireles, Regina Silveira, Carlos Fajardo, Beatriz Milhazes, Rafael França, Vick Muniz e Rivane Neuenschwander.



INFORMAÇÕES DO SITE: http://www.mam.org.br/2008/portugues/default.aspx

Como chegar no MAM

Muitas pessoas me perguntaram como chegar no MAM, aqui vai a dica!!!
MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo
Onde fica:
Perto da estação: Ana Rosa (Linha Azul/Linha Verde)
Endereço: Parque do Ibirapuera, s/n - Portão 3
Fone: (11) 5085-1300
Distância aprox. do metrô : 2626 metros a pé.


E para quem for de carro, é no parque IBIRAPUERA

Parque do Ibirapuera, portão 3 - s/nº São Paulo - SP - Brasil 04094-000 Tel.: (11) 5549-9688

Panorama de arte Brasileira

O panorama de arte brasileira do Museu de arte Moderna de São Paulo completou 40 anos. Em 1969, o panorama foi criado pela Comissão de Arte Moderna do Museu de Arte Moderna de São Paulo ( MAM-SP ), com a proposta de mostrar a produção contemporânea nacional – uma das características atuais do museu. A cada edição do Panorama, um curador novo é chamado mostrando diferentes visões, onde os artistas podem se expor e doar suas obras para enriquecer o acervo do Museu. Em 1995 o evento foi transformado em Bienal.

Em 2003, o Panorama apresentou pela primeira vez estrangeiros. Com o nome “Desarrumado”, 16 brasileiros e 3 estrangeiros apresentaram sua arte no MAM-SP. Outro momento importante para história do Panorama foi que neste mesmo ano, pela primeira vez a exposição foi vista pelo exterior, na Espanha.

Um Panorama sem a arte brasileira. A edição do ano de 2009 foi ainda mais polêmica, por não ser arte feita por brasileiros e sim estrangeiros. O panorama tem o nome em tupi, Mamõyguara opá mamõ pupé , que significa Foreigners everywhere – estrageiros por todo lugar. O professor da USP Eduardo Navarro traduziu para o tupi, acentuando o duplo sentido: há estrangiero por todo o lado e não importa onde o artista vá, ele sempre será um estrangeiro . O trabalho de Fúlvia Carnavele e James Thornhill, “estrangeiros por todo lugar” é visto por uma escultura de neo e pode ser encontrado no MAM-SP.

Essa decisão de fazer o Panorama de estrangeiros parte da idéia de que muitos brasileiros ocupam lugares referenciais na arte pelo mundo ( como a arquitetura modernista de Oscar Niemayer e o neoconcretismo de Lygia Pape, Hélio Oiticica e Lygia Clark ).

Atualmente as tendências estão se invertendo e ao contrario de antigamente, que o intelectual brasileiro se apropriava da cultura européia para se inspirar e produzir algo próprio, hoje, é a nossa cultura que está sendo usada como fonte de inspiração para os estrangeiros.

A edição de 2009, que tem curadoria de Adriano Pedrosa, expõe ao todo o trabalho de 28 artistas estrangeiros e apenas uma brasileira, a mineira Tamar Guimarães. O curador Adriano revela que preferiu exibir artistas de fora do país que obras são influenciadas pela arte e cultura brasileira ou de artistas que moravam no Brasil.

As salas repletas obras mostram que muitas delas que são similares as culturas brasileiras, como a estrutura de madeira “Aqui tudo parece em construção e já é ruína”, a obra de Cerith Wyn Evans, parafraseando com a musica de Caetano Veloso.

Mas uma sala específica chama a atenção dos admiradores da arte. Um cartão postal, uma carta de baralho, um carimbo, um lápis. Todos os objetos parecem ser normais, entretanto ao olhar com atenção, descobre-se que tudo foi feito a mão e papel. Nenhum dos objetos são de verdade, mas sim uma representação do artista Mateo Lopez. O baralho desenhado pelo artista mostra nos mínimos detalhes a perfeição. Os riscos são milimetricamente traçados, o formato, as cores, tudo foi pensado impecavelmente .

Mateo é um dos artistas residentes do Panorama, nascido em 1978 em Bogotá, Colômbia. Suas obras podem ser vistas “como a expansão do desenho para além do traço sobre o papel: tanto no sentido físico, com recortes, dobras e colagens, como enquanto objetos recriados em papel e tinta.”, assim é sua descrição feita pelo MAM.

O panorama mostrou o mundo globalizado em que vivemos, hoje os artistas não são mais tão influenciados apenas por sua cultura, mas as caracteristicas do mundo todo.

a História do museu

MAM
Por Camila Nicodemos


O Museu de Arte Moderna de São Paulo, é um dos maiores museus da América Latina, localiza-se dentro da maior área verde de São Paulo: O Parque do Ibirapuera, entre o Pavilhão da Bienal e a Oca .E têm a missão de incentivar e difundir a arte moderna e contemporânea brasileira sem visar o lucro e objetivando a maior acessibilidade da cultura a população. O MAM conta com uma vasta coleção de obras de artes modernas dos artistas mais expressivos do ramo.

Foi fundado em 1948, por iniciativa do empresário Francisco Matarazzo, e sua criação foi inspirada no museu de arte moderna de Nova York (Moma). A fundação do MAM coincide com o período importante da institucionalização do meio artístico brasileiro, junto ao surgimento do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e outras referências da arte paulista.

Sua arquitetura, projetada por Oscar Niemeyer em 1954, chama atenção pelo charmoso desing e grande bom gosto. O restaurante em forma de “vitrine” e as longas curvas da vidraça, atraem olhares de todos que circulam pelo parque. Irresistível não se atrair pelos sabores da arte e comida moderna que ali convivem harmoniosamente.

Mas não é só de sabores táteis e visuais que vive esse moderno museu, que não deixa a desejar ao nome, quando se trata de sua agenda. Já que o MAM mantém uma programação anual de grandes exposições e promove a cada dois anos o Panorama de Arte Brasileira, umas das mais importantes e tradicionais exposições periódicas realizadas no Brasil. O museu promove ainda uma vasta diversidade de cursos, atividades culturais e visitas monitoradas.Todas essas por profissionais treinados e muito bem informados para tornar a sua visita um verdadeiro passeio cultural.

Além disso o estabelecimento agrega um setor educativo que atende alunos da rede pública e privada, e cria projetos educativos e culturais para portadores de necessidades especiais.E uma biblioteca que que disponibiliza mais de 65 mil títulos e documentos para especialistas e para o grande público, e pelo setor de publicações, com a edição de catálogos, obras específicas e da revista trimestral Moderno.

O MAM é sem dúvida um ponto cultural e turístico que todos os brasileiros devem visitar, para os paulistas que curtem cultura e boa companhia o ideal é visitar o museu uma vez por semana. Toda essa cultura e espaços internos estão visualmente à vegetação do parque do Ibirapuera e ao Jardim de Esculturas, que abriga obras do acervo do MAM numa área de 6 mil metros quadrados com paisagismo de Burle Marx.